Originado de: Recados e Glitters - Scraps para orkut
Olá, queridos!
Este ano estamos estudando Fábulas. Fabulas são textos que trazem sempre um ensinamento. Desejo, com este blog, apresentar a vocês algumas das fábulas e divulgar algumas produções de textos realizadas por meus alunos em sala de aula. Acompanhem o nosso BLOG e deixem sugestões e comentários.
Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de casa em que morei, quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança.”
Autor desconhecido
domingo, 19 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Textos reescritos pelos alunos
Uma
raposa faminta estava passando embaixo de uma parreira carregada de lindas uvas e disse:
__Hummm!
Eu quero comer essas uvas. Tentou pegá-las, mas não conseguiu.
Então,
foi embora dizendo:
__Eu
não quero essas uvas mesmo. Elas estão verdes.
Moral:
Quem desdenha quer comprar.
-->
Autora: Laiza Peria
O
galo estava em cima de uma árvore quando uma raposa faminta passou e disse:
__Amigo
galo, todos os animais viraram amigos. A partir de hoje, eles não comem
mais uns aos outros.
O
galo que era esperto respondeu:
__Ah,
como seria bom se fosse assim!
Então,
a raposa falou:
__Então venha me dar um abraço de paz e amor.
__Já
vou descer, amiga raposa, mas como vem vindo três cachorros, vamos esperar por
eles para comemorarmos todos juntos?- convidou o galo.
__Eu
não posso esperar. Eu estou com pressa. Vamos deixar a comemoração
para outro dia-respondeu a raposa, e foi-se embora.
-->
Moral: Contra esperteza, esperteza e meia.
Autora: Ana
Clara de Castro Mura
A
raposa e a cegonha
Certo
dia, a raposa convidou a cegonha para comer na casa dela. A cegonha
aceitou, já imaginando as gostosuras que seriam servidas.
Porém,
quando a sopa foi servida pela raposa, estava em um prato raso e a
cegonha foi embora com a barriga vazia porque o seu bico era muito
comprido e ela não conseguiu comer nada. Apenas a raposa comeu à
vontade.
Alguns
dias depois, a cegonha resolveu retribuir o convite. Chamou a raposa
para comer em sua casa. Então. a cegonha serviu o alimento em uma
jarra estreita, com um gargalo e a raposa foi embora com a barriga
vazia porque a boca da jarra era estreita e ela não conseguia comer.
Moral: Trate os outros como deseja ser tratado.
Brenda Ferreira da Silva
EMEF FELÍCIO LUIZ PEREIRA
MACEDÔNIA/SP
A
lebre e a tartaruga
A
lebre era muito veloz. Um dia resolveu chamar a tartaruga para
apostar uma corrida ela. A tartaruga aceitou.
Mas
como todos sabem, a tartaruga é um animal lento e, por isso os
outros animais da floresta pensavam que ela estava louca em concordar
com a competição.
Quando
chegou o dia da corrida, todos os animais compareceram e viram quando
a lebre saiu em disparada, enquanto a tartaruga seguiu com seu
passinho lento.
No
meio da corrida, já se sentindo vitoriosa, a lebre resolveu tirar
uma soneca. Foi quando a tartaruga passou por ela. Quando a lebre
acordou, percebeu que havia perdido a corrida.
Moral:Quem
segue devagar e com constância sempre chega na frente.
Natalia
de Almeida Girabel
Escola
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
Era
uma vez dois burros. Um carregava açúcar e o outro espuma. O burro
de carga de açúcar falou:
_Cuidado!
Vamos prestar atenção na estrada porque é perigosa!
_Não
é preciso. Vamos seguir os outros que já passaram! _disse o burro
com a espuma .
Eles
andaram até que chegaram a um rio onde a ponte havia quebrado
recentemente .
O
burro com a açúcar passou, as sua carga foi diminuindo e ele passou
tranquilo, mas o outro falou:
_
_Se foi fácil para ele, também sera para mim!
Então
foi passar, mas ao invés de diminuir, a sua carga aumentou e ele
afundou .
Moral:
Não basta querer, e preciso poder imitar.
Julia
e Ana .
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
Certo
dia, um carreiro cantarolava carregando seus bois, em estrada, quando
seu carro atolou na lama. O homem começou a gritar de raiva e dizia:
_Ó
São Benedito! Porque não aparece agora para me ajudar?
Um
papagaio escondido entre as folhas de uma árvore imitando a voz do
santo respondeu:
_Estou
aqui para te ajudar.
_Mas
onde estás que não te vejo, meu santo-disse o carreiro.
_Estou
ao teu lado. Não me vês porque sou invisível. Agora vê se faz
tudo o que eu mandar. Primeiro você pega uma enxada e cava em volta
de todos os pneus. Isso. Agora acelera o carro.
O
homem, pegando a enxada, fez tudo que o santo mandava. Depois ele
conseguiu desatolar o seu carro.
_Muito
obrigada, meu santo- agradeceu ele- o senhor é muito bom. Se não
fosse o senhor, eu ficaria aqui pelo resto da minha vida. Nunca
esquecerei este gesto.
O
papagaio foi embora dizendo um verso muito popular:
_Ajuda-se
que o céu te ajudará.
Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
Um
leão cochilava em sua caverna quando apareceu uma mutuca e se sentou
em suas costas. Isso irritou o rei da floresta.
_O
que faz aqui, miserável bichinho? Retira-te da minha presença, pois
eu sou o rei.
_Para
mim você não é rei - respondeu a mutuca.
Em
seguida ela começou a ferroar o felino no lombo, no focinho, na
orelha, na pata e em tudo quanto é lugar. E foi-se embora caçoando:
_Vou
contar para a bicharada a história de um leão que foi sovado pela
mutuca.
Mas,
no meio do caminho, a mutuca se enroscou em uma teia de aranha e
morreu as ferroadas.
Moral:
Só a de temer os pequenos inimigos do que os grandes.
Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
Um dia dois ladrões
roubaram um burro no pasto, mas, como não era possível reparti-lo,
começaram a brigar, pois ambos queriam ficar com o animal roubado.
Saíram rolando pelo chão
dando e levando socos, pontapés, dentadas e tudo o que podiam.
De repente apareceu um
terceiro ladrão e vendo os dois engalfinhados e o burro dando sopa,
pulou sobre o animal e saiu galopando.
Quando os dois brigões
pararam de brigar, não viram nem sinal do burro.
Moral: Quando dois
brigam um terceiro mais esperto sai ganhando.
Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
Um leão dormia
tranquilamente à sombra de uma árvore quando um ratinho subiu em
suas costas.
O leão acordou
rapidamente e agarrou o pobre ratinho com suas patas dizendo:
__Como se atreve a
importunar o rei desta floresta? – e já abriu a boca para
devorá-lo.
O ratinho começou a
implorar:
__Me desculpe, rei da
floresta. Por favor, não me mate. Se um dia você precisar, quem
sabe algum dia eu possa ajudá-lo.
O leão achou absurda a
idéia de um pequeno ratinho poder ajudá-lo, mas como já estava bem
alimentado, libertou o ratinho.
Alguns dias depois o leão
foi preso em uma rede por caçadores.
Ao ouvi-lo urrando, o
pequeno rato correu para auxiliá-lo, roeu as cordas que o prendiam e
também o libertou.
O leão agradeceu ao
ratinho e foi embora feliz.
Moral: Os pequenos
amigos podem se revelar grandes aliados
Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
O macaco e o crocodilo
Um macaco que morava no alto de uma
mangueira viu um crocodilo se aproximar dizendo:
__Olá, macaco. Quer ir comigo até o
outro lado do rio? Lá tem uma mangueira carregada de mangas mais
gostosas do que estas.
__ Mas eu não posso sair com
estranhos e também não sei nadar – respondei o macaco.
__Não tem problema. Suba nas minhas
costas que eu levo você nas minhas costas. – convidou o crocodilo,
pensando “É hoje que eu como o coração deste macaco”.
O macaco subiu nas costas do crocodilo
e começaram a travessia. Mas quando chegou ao meio do rio, o
crocodilo começou a mergulhar...
O macaco começou a gritar:
__Socorro! Socorro! Você está me
afogando!
__Vou comer seu coração. Você foi
muito bobo ao acreditar em mim. – Falou o crocodilo.
__Ah! Se você tivesse me contado eu
teria trazido meu coração.
__Você quer dizer que não trouxe seu
coração!?- espantou-se o crocodilo.
__Claro que não. Nesta selva perigosa
os macacos não deixam seus corações em casa quando saem de casa.
__Então vamos voltar para você
pegá-lo.
Lá foram os dois em busca do coração
do macaco. Quando chegaram à árvore do macaco, ele rapidamente
subiu por entre as folhagens e jogou uma manga na cabeça do
crocodilo, gritando.
__Crocodilo bobo! Se você quiser
pegar meu coração vai ter que subir aqui.
Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
Um lenhador pediu para
algumas árvores um cabo para o seu machado.
As árvores acharam que
não era difícil atender ao seu pedido e responderam:
__Está bem, caçador,
mas você não vai mais matar nenhuma de nossas irmãs.
Passado pouquíssimos
minutos, o caçador cortou o cabo e saiu destruindo com seu machado
tudo o que via pela frente, principalmente as árvores mais belas.
Um cedro e um carvalho
comentaram:
__Se não tivéssemos
acreditado na conversa dele, nossas vizinhas não morreriam.
Moral: Quem trai os
amigos pode estar cavando a própria cova.
Um ratinho resolveu sair
de sua toca para conhecer o mundo lá fora.
Em sua caminhada avistou
dois bichos: um peludo, de cara bondosa, outro com asas, bico e
fazendo um barulho enorme.
O ratinho saiu correndo
desesperado até sua casa.
__Mãe, eu vi um bicho
peludo de cara amigável e depois outro bicho com bicos, asas e
gritos assustadores.
A sua mãe acariciou a
cabeça de seu filho dizendo:
__Esse bicho que você
achou tão simpático era o gato. Ele só trouxe tristezas para nossa
família. Agora o de asas nunca fez mal a nenhum de nós.
Moral: Quem vê cara
não vê coração.
Texto Coletivo (alunos do 4º ano D)
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
Era
uma vez uma gralha que encontrou muitas penas de pavão, pois estava
na época de os pavões trocarem de penas .
Então
ela resolveu se enfeitar com aquelas lindas penas de olhos verdes, e
teve a ideia de comer com as outras gralhas.
Acontece
que as outras gralhas perceberam que havia alguma coisa de diferente.
Por isso bicaram-na.
A
gralha toda enfeitada de pavão, toda esfolada, então disse a si
mesma:
_Eu
fui tola demais. Eu devia ter ido com os pavões porque eles vão me
aceitar já que estou vestida de pavão.
Então
ela foi para junto dos pavões .
Os
pavões fizeram as mesmas coisas que as gralhas fizeram porque eles
sabiam que se tratava de uma impostora.
A
coitada da gralha enfeitada com as penas, teve que viver só pelo
resto de sua vida.
Moral:
Amigos, lé com lé, cré com cré .
Brenda e João Marcos
EMEF Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
Era
uma vez uma raposa caiu numa armadilha e acabou perdendo o seu
rabo.
A
partir daí, pensou que se saísse de sua casa, todas as raposas
iriam dar gargalhadas porque ela estava derrabada.
Por
causa disso, ela resolveu fazer uma reunião com todos o bicho
e as outra raposa dizendo:
_Para
quê esse rabo tão horrivel? Vamos arrancá-lo se não nos serve
para nada?
_Boa
idéia! Vamos cortar o teu primeiro. Vire-se.
Quando
elas viram que ela estava sem rabo, entenderam tudo.
_Você
não tem rabo, por isso você quer que nós cortemos o nosso. Fora
daqui, sua sem rabo!
E
expulsaram-na dali.
José
Carlos e Geovani
EMEF
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
-->
Uma onça que tinha caído de
uma árvore teve que ficar de cama. Como não podia mais caçar, estava padecendo
de fome.
Então teve uma ideia e
chamou a irara.
-Dona Irara-disse ela- avise
o mundo que estou a beira da morte e exijo que todos os animais venham me
visitar.
A irara foi e disse aos
animais tudo o que a rainha onça havia pedido.
Logo os animais estavam lá.
Veio o veado, veio o gambá, veio a cutia, veio o porco do mato. Veio também o
jabuti.
Mas ao olhar para a terra,
viu apenas pegadas de ida. Não viu nenhuma pegada de vinda, então disse:
-É melhor reza por ela em
casa do que ser devorado.
E foi o único que se salvou.
Brenda
e Geovani
EMEF
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
Uma ostra estava apaixonada
pela lua. Quando a lua aparecia no céu ela ficava horas com a concha aberta
apreciando sua beleza.
Certo dia um caranguejo
percebeu que a ostra se abria durante a lua cheia e resolveu comê-la.
No dia seguinte, o caranguejo esperou a ostra
abrir-se e jogou uma pedra dentro dela. A ostra tentou se fechar, mas a pedra a
impediu.
Então, o caranguejo astuto,
com suas pinças afiadas, foi chegando cada vez mais perto. Para sorte da ostra
um tubarão surgiu das profundezas e conseguiu assustá-lo.
É
isto mesmo que acontece com quem abre muito a boca para revelar seus segredos:
sempre tem um ouvido para apoderar-se deles.
Gustavo
e João Marcos
EMEF
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
Depois de muitas brigas a coruja e a águia
fizeram as pazes.
-O mundo é tão grande e tolice maior do que o
mundo é que andemos a comer o filhote uma da outra - disse a coruja.
-Concordo plenamente – respondeu a águia. Mas
como posso distinguir os seus filhotes?
-É fácil. Os meus filhotes são bem feitinhos
de corpo e cantam alegremente.
Depois de uns dias a águia foi caçar. Achou
um ninho com três monstrenguinhos dentro que piavam com o bico muito aberto e
pensou “Que bichos horríveis! Não são os filhotes da coruja.” E comeu-os.
Quando a coruja chegou em casa, chorou amargamente
ao sentir a falta de seus filhotes e foi ter com a rainha das aves.
-O que? Aqueles monstrenguinhos eram seus
filhos? Não se pareciam em nada com o que você me falou.
Para
retrato de filho ninguém acredite em pai pintor. Diz o ditado: Quem ama o feio,
bonito lhe parece.
Tais
e Júlia
EMEF
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
Em um lindo dia um sabiá cantava tão
melodiosamente que até as laranjeiras se encantavam. Um urubu que estava por
perto sentiu-se incomodado e disse:
-Mal este passarinho abre o bico e o mundo
inteiro já se encanta. Comigo é diferente. Sou considerado um espantalho de
quem todos fogem de nojo. Se eu vou embora todos se alegram, se me aproximo,
todos fogem. Dizem ainda que o sabiá traz felicidade e que eu só trago má
sorte. A natureza é injusta e cruel comigo. Mas eu vou corrigir a natureza.
Mato esse animal e, desse modo, me livro desta raiva que sua cantoria me
provoca.
Pensando assim, aproximou-se do sabiá, que
abriu as asas para a fuga.
-Não tenhas medo meu amigo - disse o urubu.
Venha para mais perto de mim a fim de que eu possa gozes mais das delícias do
seu canto. Você acha que os urubus não dão valor a uma obra-prima? Vamos, cante
para mim aquela linda melodia que você cantava a pouco tempo para a natureza.
O bobo do sabiá acreditou na conversa do
urubu e permitiu que se aproximasse o traiçoeiro urubu que quando viu ao seu
alcance o pássaro, deu-lhe uma enorme bicada que o fez cair.
O sabiá, com os olhos vidrados perguntou:
-Que mal eu lhe fiz?
-Ora que mal você me fez? Você cantou. Nenhum
urubu consegue cantar assim.
A
inveja não admite o mérito
Laiza
e Ana
EMEF
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
O galo de briga e a águia
Dois galos
pegaram uma briga violenta pela da chefia de um galinheiro.
Quando
terminou a disputa terminou, o galo derrotado
se recolheu em um lugar sossegado do galinheiro.
O vencedor,
ao contrário, subiu em um muro e, batendo as asas cantou bem alto comemorando a vitória.
Nesse
momento, uma águia passou por lá e vendo-o, deu-lhe um ataque certeiro e
levou-o preso em suas garras poderosas.
O galo
derrotado, a partir desse dia, começou a reinar livremente no galinheiro.
A raposa furta e a onça paga
O orgulho e
a arrogância é o caminho mais curto para a ruína e o infortúnio.
Uma raposa
que gostava muito de mel viu se aproximar um carreiro com seu carro carregando
vários baldes de mel.
A raposa,
muito esperta, fingiu-se de morta.
O carreiro,
ao ver a raposa estendida no chão, rapidamente a pegou e jogou dentro de seu carro, pensando
em arrancar-lhe o coro depois.
A raposa
aproveitou e chupou todo o mel. Quando terminou de devorar a última gota,
desceu do carro e foi-se embora. No meio do caminho encontrou com uma onça que
disse-lhe:
__Nossa,
raposa! Como você está gorda!!! Está comendo muita galinha?
__Nada –
respondeu a raposa – Esta gordura é só mel.
__Onde você
encontra tanto mel?- quis saber a onça – Me leva lá?
A raposa
levou a onça até o local, explicando o que deveria fazer.
A onça fez
como a raposa ensinou: fingiu-se de morta a espera do carreiro. Mas quando ela
apareceu e viu a onça deitada na estrada, pegou seu canivete e foi tirar-lhe a
pele no mesmo instante.
Toda
esfolada a onça conseguiu fugir, furiosa
com a raposa.
Gustavo e João Marcos
EMEF
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
O boi e a rã
Um
boi foi beber água em um brejo e por acidente pisa em uma ninhada de rãs e
esmaga um filhote.
A
mãe rã percebendo que falta um pergunta por ele para seus outros filhos.
__Mãe,
ele foi morto. Uma besta enorme, de quatro patas enormes, rachadas no meio,
passou por aqui e pisou em cima dele - dizem os filhotes.
A mãe começa a inchar e pergunta.
__A
besta era maior do que eu?
__Não
mãe - respondem os filhotes.
A mãe rã incha mais um pouco.
__E
agora?
__Pode
parar mãe - disse um dos filhotes. Por mais que a senhora tente não conseguirá
ficar do tamanho do monstro.
Pensar em coisas insignificantes
desviam nossa atenção dos verdadeiros problemas.
O sapo e o escorpião
Certa vez um escorpião
passou perto de um lago e desejou muito atravessar para a outra margem.
Depois de algum tempo, um
sapinho apareceu e o escorpião falou:
__Meu amigo, sapinho, você
pode me levar ao outro lado do lago?
__Não!!! Eu sei qual é o
seu truquezinho. Quando eu chegar ao meio do lago você vai me ferroar, eu vou
me afundar e morrer.
O escorpião jurou que não
faria aquilo, implorou tanto que o sapo acabou aceitando levá-lo em suas
costas.
Mas no meio do caminho,
quando estavam no meio do lago, o escorpião ferroou o sapinho, espalhando seu
veneno.
O sapo, já quase morrendo,
gemeu:
__Por que você fez isso
comigo?
__Ah, meu amigo, eu fiz isso porque essa é a minha natureza.
Laiza
EMEF
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
O cãozinho e a onça
Uma família resolveu fazer
um acampamento em uma floresta e, para não se sentirem só, levaram o seu
cachorrinho.
Durante o acampamento, em
certo momento, o cãozinho resolveu brincar de caçar mariposas. Quando olhou
para trás percebeu que havia ido longe demais.
Nesse momento apareceu uma
onça vindo em sua direção. Quando o cachorrinho percebeu o tão temido animal,
ficou desesperado. Mas, olhando a sua volta, viu um monte de ossos, se enfiou
no meio deles e, fingindo comê-los, disse bem alto:
__Essa onça estava tão
deliciosa!!
Ao ouvir isso, a onça
fugiu de pelo em pé dizendo para si mesma:
__Mais que cachorrinho
bravo!!!!
Um macaco que estava próximo
dali, achou um desaforo o que o cachorrinho fez e correu para dizer para a onça
que ela havia sido enganada pelo cachorrinho.
Os dois resolveram voltar
ao local onde se encontrava o pequeno cão.
Quando o cãozinho viu se
aproximar o macaco montado na onça,
virou-se de costas e, fingindo que não os tinha visto, disse:
__Mais onde está aquele
macaco folgado? Não chega nunca. Eu mandei ele buscar outra onça para eu
comer...Eu estou tão faminto...
A onça fugiu novamente
morrendo de medo.
Nas crises é melhor ter imaginação do
que ter conhecimento.
Brenda
EMEF
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
O
cavalo e o burro
Um dia um cavalo e um burro que
estavam indo para a cidade. O burro carregava oito arrobas e o cavalo, todo
feliz, com apenas quatro.
Em
certo ponto, já estava cansado, o burro falou:
__Não agüento mais todo este peso, cavalo.
Vamos dividir a carga: seis arrobas para mim e seis arrobas para você?
__Você acha que eu sou tolo? Quer que
eu carregue seis arrobas quando posso levar apenas quatro?
O
burro gemeu:
__Você é muito egoísta. Se eu morrer
você vai ter que levar a sua carga e mais a minha.
Não chegaram a nenhum acordo. Mais a
frente, o burro tropeçou e arrebentou-se no chão. Nesse momento um grupo de
tropeiros chega, maldizem a sorte e, rapidamente, arrumam as oito arrobas do
burro sobre as quatro do cavalo egoísta. Como o cavalo começa a refugar,
batem-lhe de chicote, sem dó nem piedade.
Um
papagaio que assistia a tudo disse:
__Toma, toma, por ser egoísta com seu
amigo. Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o
verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? Gema em dobro, agora!!!
Hiago
EMEF
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
O galo e o gato
Um gato queria muito
agarrar um galo e, por isso, ficou imaginando como encontrar uma desculpa para
justificar seu imenso desejo de comê-lo.
Começou acusando o galo de
incomodar os homens todas as manhãs com seu cântico, não deixando-os dormir.
O galo se justificou:
__Amigo, estás enganado.
Não incomodo ninguém. Canto em benefício dos homens.
Assim eles acordam cedo e não perdem o trabalho.
O gato que não
pretendia desistir do seu alimento respondeu:
__ Mesmo que você tenha dado uma boa desculpa,
não posso ficar sem meu jantar.
Nesse momento, saltou sobre o galo e devorou-o.
Quem é mau caráter sempre vai achar
desculpa para tornar legítimas suas ações.
Aline, Natália e Amanda
EMEF
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
A cobra e o vaga-lume
Uma cobra queria tanto devorar
um vaga-lume que passou a persegui-lo a todo o momento. O vaga-lume, coitado,
fugia desesperado da predadora.
Passou um dia e nada. Passou
o segundo dia e nada. A cobra não conseguiu pegá-lo. No terceiro dia, o vaga-lume,
que estava tão cansado e não conseguia mais voar para fugir, falou para a
serpente:
__Me deixa fazer três
perguntas?
__Sim. Pode fazer. Eu vou
te devorar mesmo!
__Eu faço parte da sua
cadeia alimentar?
__Não - respondeu a
serpente.
__Eu te fiz alguma coisa?
__Não! - disse a serpente.
__Então, porque você quer
me devorar?
__Porque não aguento ver
você brilhar! Seu brilho me incomoda!
E devorou o vaga-lume.
Se sua estrela não brilha não ofusque a
dos outros.
Júlia
EMEF
Felício Luiz Pereira
Macedônia/SP
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